Cuidados com o Box

- Só utilize seu Box  após 24h da instalação, pois esse é o período necessário para a completa secagem do silicone.

- É necessário que seja feita a revisão do produto a cada 12 meses, para garantir seu bom funcionamento.

- Apenas o distribuidor com técnico especializado,deverá realizar a revisão.

- Use somente água e sabão neutro para efetuar a limpeza do vidro e mantenha o Box sempre limpo e seco, pois resíduos de shampoo, sabão, etc podem manchá-lo.

- Não deixe crianças desacompanhadas utilizarem o Box.

- Evite impactos violentos na abertura ou fechamento das portas.

- Nunca troque o puxador original do Box  por um de mercado.

- Evite impactos com materiais rígidos, como: metal, mármore, azulejos, granito.Todos os itens relacionados abaixo, influenciam na escolha do seu Box. Por isso, o distribuidor precisa saber destes detalhes antes de fechar o seu pedido. Observe-os atentamente antes de efetivar sua compra.

- Direção da ducha é importante para acerto do transpasse do vidro que deve ter mais de 25mm para evitar o vazamento de água.

- Lado do vaso sanitário para não atrapalhar a entrada no Box.

- A existência de rodapés, registros, avanços de gabinetes e janelas, influenciam no desenho do Box.

- Prepare o banheiro para receber a instalação do Box, deixando-o seco e tendo em mãos a planta do projeto hidráulico, evitando assim que sejam feitos furos em locais por onde passa o encanamento.

Vidros blindados

Não existe apenas um tipo de vidro blindado. A ABNT em 2005 criou uma norma (NBR - 15000) para tentar normatizar os níveis de blindagem no país. Desde então, os vidros blindados podem ser classificados em I, II-A, II, III-A, III, IV.
Abaixo um breve resumo de cada uma das classes:
Classe I - Suporta tiros de armas como .22 LHRV ou uma 380 RN chumbo
Classe II-A - Mais resistente que a classe I, suporta tiros em baixa velocidade de armas como 357 Magnum JSP e as famosas (dentre os marginais também) 9 mm FMJ.
Classe II - Suporta tiros das mesmas armas que a classe II-A, só que em alta velocidade.

Classe III-A
- Resiste a tiros da poderosa . 44 Magnum, e a algumas sub-metralhadoras.
Classe III - Essa classe, é a mais resistente que pode ser vendida no meio civil no Brasil. Suporta tiros de fuzis como o FAL (fuzil muito difundido entre os criminosos), ak-47, e AR-15.
Classe IV - Nível máximo de proteção, suportando balas 30.06 AP, todavia não podem ser usadas por civis no Brasil. Para evitar assaltos, não é interessante um vidro nível IV, pois além de serem muitos caros, as armas utilizadas para disparar balas desse calibre, dificilmente seriam usadas em assaltos ou outras atividades criminosas que um cidadão sofre(sequestros etc) , por não serem nada portáteis (apenas rifles de longa distancia e metralhadoras pesadas usam esse calibre).
Por trás da aparência frágil, o vidro blindado engana, e dependendo de seu nível de blindagem, pode agüentar até tiros de fuzis. Mas como funciona essa maravilha da segurança, que permite ter a resistência de uma placa de aço, num vidro com aparência inocente?
De fato, a tecnologia empregada, é simples, no processo é usado vidro, e sobreposições de laminas de policarbonato, alem de outras camadas de diferentes produtos, sendo o processo chamado de laminação. Após essa união de camadas, temos um vidro, que não deixa de ser transparente, mas que possui uma resistência muito superior ao do vidro comum.
Interessante, é o funcionamento do vidro ao ser atingido por uma bala. Enquanto o vidro comum, não absorve o minimo de energia da bala, o vidro blindado não tenta ¨refletir¨ o tiro, mas sim absorver o impacto. A principal função do vidro a prova de balas, é tirar toda a energia da bala, evitando que ela passe a proteção, coisa que dependendo do nível da blindagem (espessura da mesma, e outros fatores)é muito bem feita, evitando qualquer estilhaço solto nos motorista e passageiros, além do projetil é claro. Dependendo do vidro, pode-se suportar vários tiros numa mesma posição.
Abaixo você pode ver alguns vídeos mostrando vidros blindados:
Nesse vídeo, mostra a comparação de um tiro em um vidro comum e um blindado:



Um incrível vídeo, em que um soldado americano é salvo pelo vidro blindado:

Além dos vidros blindados, pra se alcançar a máxima segurança, é sempre necessário blindar outras partes do carro, tentando tornar todos os passageiros o menos vulneráveis possível.

vidro jateado


O jateamento em vidro é uma técnica que já vem sendo utilizada pelo homem desde o século XIX, mas que a cada ano tem se modernizado e assim oferecido uma gama cada vez maior de possibilidades de formas e desenhos.

A história do jateamento:

Desde o surgimento do vidro, o homem vem modificando-o na sua forma ou cor, para obter um melhor resultado em sua aplicação final. Para inserir texturas no vidro, primeiramente os artistas utilizaram pontas de diamante, que riscavam o material formando desenhos artesanais de rara beleza. Depois surgiu o jato de areia artístico, que vem experimentando um imenso ressurgimento e que, apesar dos avanços tecnológicos obtidos, ainda depende muito da habilidade do jateador. Ao observar uma rajada de vento contra uma vidraça, em 1870, o americano Benjamin Tilghman descobriu o processo de jateamento por areia.

A técnica de jatear vidros é antiga e já passou por diversas evoluções.Atualmente é feita em cabine fechada,sem contato com o artista.Não existe mais a utilização da areia,mas de pós abrasivos mais eficientes e menos tóxicos.

O jateamento pode ser usado para opacar totalmente o vidro ou para criar texturas personalizadas em toda sua superfície (tipo mouseline). Uma técnica que está sendo difundida é a aplicação de tintas especiais sobre o jateamento, adicionando cores ao trabalho do jateador.

O vidro jateado proporciona a privacidade parcial dos ambientes, ao mesmo tempo em que mantém sua luminosidade com luz difusa. É indicado para tampos de mesa, divisórias, placas de sinalização, troféus, brindes, janelas e na composição de portas sociais.

Manutenção e limpeza dos vidros


Se você não souber a maneira correta de limpar os vidros, eles ficam opacos e com a aparência de sujos. Aprenda algumas técnicas.

1. Se o vidro se encontrar muito empoeirado ou engordurado passe antes apenas papel (absorvente ou jornal) ou sumo de limão.

2. Misture partes iguais de água quente e vinagre não diluído. O vinagre não diluído retirará também manchas. Use um pano que não solte fiapos ou papel do tipo absorvente ou jornal amassado.

3. Quando a limpeza não for tão pesada passar apenas álcool resolve bem.

4. Evite lavar os vidros ao sol, pois este seca rapidamente os produtos deixando marcas.

5. Faça movimentos verticais de um lado e horizontais do outro lado do vidro. Assim, ficará mais fácil perceber de que lado são necessários os retoques.


Box de Vidro

Estilo, elegância, conforto e segurança, valorizando cada detalhe da sua residência, com uma grande resistência e durabilidade, o Box e portas de Vidro tem um design moderno e exclusivo,beleza e sofisticação, os box de vidro acrescentam leveza e harmonia em projetos para banheiro. Com diversas opções de cores e acabamentos como: Incolor, verde, fumê, bronze, azul, pontilhado, antílope, e acabamentos nas cores bronze, branco, champagne, bege, preto, dourado e prateado. Apresentam design diferenciado em sintonia com as últimas tendências de decoração apresentadas no mercado.

Apresentando um design diferenciado em sintonia com as últimas tendências de decoração, os box de vidro podem ser de vários tipos, mas por questões de segurança são todos feitos com vidro temperado, apesar disso podem diversas variações como: serigrafado, jateado, liso, com detalhes, variação de cores, etc., conciliando design juntamente com as suas necessidades, chegando a uma melhor solução para o seu projeto.

Há uma diversidade de modelos em box para banheiro. Entre as opções existentes estão de correr, de abrir, de canto, sobre-banheira ou a grande novidade: o box curvo. Com diversas cores que variam desde o incolor, impresso, fumê, bronze, verde ou azul, utilizando perfis que combinam com cada situação.

Como é produzido o box para banheiro?

O legítimo box é produzido através de processos de fabricação de última geração, o box com as melhores matérias-primas disponíveis hoje no mercado, com estilo, elegância, conforto e segurança, valorizando cada detalhe do seu banheiro, esses são os atributos que o box oferece para a decoração de seu banheiro, construídos em perfis de alumínio e vidro temperado de 08 mm, que lhe conferem a maior segurança, com uma grande resistência e durabilidade.

Características:

- Box em Vidro Temperado de 8mm, liso, impresso ou serigrafado. Frontal, de canto, de abrir, em ângulo, frontal sobre banheira, etc. Acabamentos em alumínio anodizado em várias cores ou inox. Alturas variadas. - Vãos: min 1000mm máx 1390mm - Trilho sem canaleta dupla não acumula água nem sujeira. Vedação de silicone.

Espelho

Espelho


Um espelho refletindo um vaso.

Um espelho é uma superfície muito lisa e que permita alto índice de reflexão da luz que incide sobre ele. Espelhos possuem formas variadas: planos e esféricos.

Olhando um espelho comum, vemos a nossa imagem com mesma forma e tamanho, mas que parece estar atrás do espelho à mesma distância em que estamos dele. Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos permitindo assim a reflexão da nossa imagem. Deste modo recebemos raios luminosos que percorreram uma trajetória angular e temos a impressão de que vem de algo atrás do espelho, em linha reta, ou seja, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido contrário, para trás do espelho.

Possivelmente terá sido a superfície da água que inspirou o fabrico do primeiro espelho. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana (do Egipto, junto ao Rio Nilo), espelhos de cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milênio a .C. Mais tarde, construíram-se espelhos de prata polida, que é boa reflectora mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa e trabalhada.

Os espelhos mais comuns são formados por uma camada de prata, alumínio ou amálgama de estanho, que é depositada quimicamente sobre a face posterior de uma lâmina de vidro, e por trás coberta com uma substância protectora. Por sua vez, os espelhos de precisão são obtidos depositando, por evaporação sob vácuo, a camada metálica sobre a face anterior do vidro. Estes espelhos não podem ser protegidos o que implica que se realizem metalizações frequentes.

Existem diversos tipos de espelhos. Os mais utilizados são: os espelhos planos e os espelhos curvos. Um espelho plano é uma superfície plana que produz imagens virtuais e simétricas dos objectos. Assim, a imagem dada por um espelho plano é do mesmo tamanho que o objecto, é virtual, uma vez que não se pode projectar num alvo, é direita e é simétrica, ou seja, invertida lateralmente (enantiomorfa).


Espelho plano

Em um espelho plano comum, vemos nossa imagem com a mesma forma e tamanho, que parece encontrar-se atrás do espelho. Essa imagem é enantiomorfa, e se encontra à mesma distância do objeto ao espelho.

Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano, refletem-se no espelho e atingem nossos olhos. Assim, recebemos raios luminosos que descreveram uma trajetória angular e temos a impressão de que são provenientes de um objeto atrás do espelho, em linha reta, isto é, mentalmente prolongamos os raios refletidos, em sentido oposto, para trás do espelho.

Espelhos esféricos

Resultam do corte de uma esfera em que uma de suas superfícies é espelhada, com reflexão regular (especular). Assim, surgem dois tipos de espelhos, os côncavos e os convexos. No primeiro a superfície refletora é interna, e no segundo externa. Esses espelhos obedecem às mesmas leis de reflexão da luz dos espelhos planos da óptica geométrica.

O espelho côncavo esférico

Para os espelhos côncavos de Grau pode se verificar que todos os raios luminosos que incidirem ao longo de uma direção paralela ao eixo secundário passam por (ou convergem para) um mesmo ponto F - o foco principal do espelho (ou simplesmente foco do espelho).

Ao passarmos um feixe de luz paralelo ao eixo óptico, sua luz será toda desviada para um ponto comum sobre o eixo óptico chamado de foco. Esse feixe corresponde a luz vinda de um objeto muito longe, por exemplo uma árvore muito distante. A LUZ de uma estrela do firmamento corresponde bem a essa situação.

O espelho convexo esférico

Um espelho convexo é um espelho que se caracteriza fisicamente por apresentar a sua superfície esférica externa como face refletora. Os raios de luz incidentes nesse espelho refletem de forma divergente e tem seus prolongamentos direcionados para o que se encontra no lado posterior do espelho. Assim, as imagens conjugadas por um objeto real, tem natureza virtual e seu tamanho é sempre menor em relação ao objeto sendo orientadas no mesmo sentido do objeto, portanto direitas.

Devido essas características, esses espelhos tem aplicações diversas quando se deseja um grande aumento no campo visual. Podem-se citar os espelhos retrovisores externos de veículos e motocicletas, bem como os espelhos utilizados em lojas, supermercados, farmácias entre outros.

O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO VIDRO




Diagrama de produção do Vidro Float


Estágio 1 : Forno de Fusão

A mistura de areia com os demais componentes do vidro é dirigida até o forno de fusão através de correias transportadoras. Com temperatura de até 1.600ºC, a composição é fundida, afinada e

condidionada termicamente, transformando-se numa massa pronta para ser conformada numa folha contínua.

Estágio 2 : Banho Float

A massa é derramada em uma piscina de estanho líquido, em um processo contínuo chamado "Float Bath"( Banho Float). Devido à diferanças de densidade entre os materiais, o vidro flutua sobre o estanho, ocorrendo um paralelismo entre as duas superfícies.

Essa é a condição para que a qualidade óptica superior do vidro float seja atingida. A partir desse ponto é determinada a espessura do vidro, através da ação do top roller e da velocidade da linha. Quanto maior a velocidade da linha, menor a espessura resultante.


Estágio 3: Galeria de recozimento

Perfil de tensões do vidro observada na Galeria de Recozimento

Em seguida, a folha de vidro entra na galeria de recozimento, onde será resfriada controladamente até aproximadamente 120ºC e, então, preparada para o corte.


Estágio 4: Inspeção automática

Antes de ser recortada, a folha de vidro é inspecionada por um equipamento chamado "scanner", que utiliza um feixe de raio laser para identificar eventuais falhas no produto. Caso haja algum defeito decorrente da produção do vidro, ele será automaticamente refugado e posteriormente reciclado.


Estágios 5, 6 e 7 : Recorte, empilhamento e armazenagem


O recorte é realizado em processo automático e em dimensões pré-programadas. As chapas de vidro são empilhadas automaticamente e pacotes prontos para serem expedidos e armazenados.

FONTE: Cebrace - Brasil

Vidro temperado


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vidro temperado estilhaçado.

O vidro temperado é o vidro que passou por tratamento térmico (têmpera) ou químico para modificar suas características como a dureza e resistência mecânica.


Características

O vidro temperado é mais rígido, tem maior resistência térmica e se estilhaça em pequenos fragmentos quando é danificado.

Utilidade

Suas características torna-o menos susceptível a causar ferimentos graves ao se estilhaçar mostrando grande utilidade quando a segurança é uma questão a ser considerada. Actualmente ele é utilizado nas janelas laterais e traseiras dos automóveis além da maioria dos utensílios de cozinha como panelas ("Pyrex"), pratos e alguns copos também são feitos com vidro temperado. Por sua grande resistência e baixa probabilidade de ferimentos ele é utilizado nas maiorias das aplicações em que possa ocorrer sua quebra por manuseio ou contato humano.

Vidro temperado estilhaçado de uma cabine telefônica em Londres.

O processo de fabricação do vidro temperado consiste no aquecimento da matéria-prima (cristal ou vidro impresso) submetido a um tratamento térmico de têmpera à temperatura de 650/700ºC, recebendo logo após, choque térmico provocado por jatos de ar. Esta brusca mudança de temperatura gera uma compressão das faces externas e expansão na parte interna, adquirindo neste processo características de resistência muito maior do que as do vidro comum.

O processo térmico de temperatura melhora consideravelmente as propriedades do produto, conferindo ao vidro temperado uma resistência muito maior que a do vidro comum. A finalidade da têmpera é estabelecer tensões elevadas de compressão nas zonas superficiais do vidro, e correspondentes altas tensões de tração no centro do mesmo.

Experiências levadas a efeito com uma chapa de temperado liso de 6mm de espessura, demonstram que suporta o impacto de uma esfera de aço de 1 kg deixada cair livremente da altura de 2,00 m; Em idênticas condições um vidro comum de vidraçaria (recozido) quebrou-se numa altura de 0,30 m.

Fabricação

O vidro temperado é feito a partir do aquecimento controlado do vidro comum (não temperado) tendo chances de poder quebrar durante o processo. Rolando as lâminas de vidro comum através de um forno onde ele é aquecido à temperatura de moldagem (aproximadamente 600 °C) e então é resfriado controladamente.

O processo químico alternativo à têmpera térmica é o de troca de íons onde uma lâmina de vidro com pelo menos 100 µm é imersa numa tanque de nitrato de potássio derretido. O processo força os íons do nitrato de potássio aos óxidos de sódio do vidro. A têmpera química resulta num vidro de extrema rigidez mecânica ao preço de uma rigidez térmica menor quando comparado ao vidro temperado comum, sendo utilizado quando é necessária a têmpera de vidros moldados em formas complexas.[1]

Desvantagens

O vidro temperado não pode ser cortado ou partido. Os orifícios para hastes ou parafusos e até mesmo o polimento das arestas ou lapidação de suas bordas deve ser feito antes da têmpera pois qualquer dano feito em sua superfície pode resultar no estilhaçamento completo da peça. Apesar de sua maior dureza e rigidez, ele é menos flexível que o vidro comum ou o vidro laminado. A tensão concentrada em pontos de apoio ou suporte podem significar um risco real de estilhaçamento.


História do vidro




O vidro é feito de uma mistura de matérias-primas naturais. Conta-se que ele foi descoberto por acaso, quando navegadores fizeram fogueiras na praia. A areia e o calcáreo (conchas) se combinaram através da ação da alta temperatura.

Hoje o vidro está muito presente em nossa civilização e pode ser moldado de qualquer maneira: nos pára-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc....

COMPOSIÇÃO

As matérias-primas do vidro sempre foram as mesmas, desde milhares de anos atrás. Somente a tecnologia é que mudou, acelerando o processo, e possibilitou maior diversidade para seu uso.

O vidro é 100% e infinitamente reciclável. Isto quer dizer que todos os recipientes de vidro, mesmo os quebrados, podem ser transformados em novos produtos.

TIPOS DE VIDRO

Existem muitos tipos de vidros que apesar de partirem da mesma base, possuem composições diferentes, de acordo com a finalidade a que se destinam. Veja a tabela a seguir.

Tipos

Aplicações

Vidro para embalagens

garrafas, potes, frascos e outros vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, âmbar e verde;

Vidro plano

vidros planos lisos, vidros cristais, vidros impressos, temperados, laminados, aramados e coloridos fabricados em vidro comum;

Vidros domésticos

tigelas, travessas, copos, pratos, panelas e produtos domésticos fabricados em diversos tipos de vidro;

Fibras de vidro

mantas, tecidos, fios e outros produtos para aplicações de reforço ou de isolamento;

Vidros técnicos

lâmpadas incandescentes ou fluorescentes, tubos de TV, vidros para laboratório, para ampolas, para garrafas térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos.

RECICLAGEM

Os produtos de vidro devem ser separados por tipo e cores. Por exemplo, as embalagens de geléia e os copos comuns não devem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos), o translúcido ou "branco" (compotas), verde (refrigerantes) e azul (vinho).

O vidro usado retorna às vidrarias, onde é lavado, triturado e misturado com mais areia, calcário, sódio e outros minerais. Tudo é derretido em fornos com temperatura de até 1500 ºC.

Em média, 1/3 dos vidros usados são empregados como matéria-prima para fabricação de novas embalagens de vidro.

Atenção:

  • Quando enviamos os vidros para reciclagem, estes devem estar limpos, ou seja, sem outros materiais como metais, plásticos, palhas e etc, pois eles provocam prejuízos ao processo industrial.

  • Os vidros técnicos são compostos por matérias-primas diferentes e não são facilmente reciclados, daí tome cuidado para não misturar com os outros tipos de vidro.


O que é o vidro?

O vidro é um material tão comum em nossas vida que, muitas vezes, nem percebemos o quanto ele está presente. Porém, basta olharmos à nossa volta com um pouco de atenção e vamos encontrá-lo nas janelas, nas lâmpadas, na mesa de refeições, na forma de garrafas, copos, pratos, travessas.

Além disso, muitos estarão vendo tudo isso através de óculos com lentes de vidro.

Mas, o que é o vidro?

E o que faz este material ter tantas aplicações e continuar sendo usado por milhares de anos?

Segundo definição aceita internacionalmente, "o vidro é um produto inorgânico, de fusão, que foi resfriado até atingir a rigidez, sem formas cristais".

O elemento básico do vidro é a sílica, fornecida pela areia, óxidos fundentes, estabilizantes, e substâncias corantes.

Composição

Uma das razões de o vidro ser tão popular e duradouro, talvez esteja na sua análise, pois os vidros mais comuns, aqueles usados parafazer os vidros planos e embalagens e que, tecnicamente, são denominados "sodocálcios", têm uma composição química muito parecida com a da crosta terrestre, que é a camada externa de nosso planeta e onde vivemos:

Óxido %

crosta terrestre

%

vidros comuns

SiO2 (sílica) 60 74
Al2O3 (alumína) 15 2
Fe2O3 (Óxido de Ferro) 7 01
CaO (cálcio) 5 9
MgO (magnésio) 3 2
Na2O (sódio) 4 12
K2 (potássio) 3 1

Tipos de vidro

Sodo-Cálcio:

Aplicação: embalagens em geral: garrafas, potes e frascos

Vidros plano: indústria automobilística, construção cívil eeletrodomésticos

Boro-Silicato:

Aplicação: utensílios domésticos resistentes e choque térmico

Ao chumbo:

Aplicação: copos, taças, cálices, ornamentos, peças artesanais (o chumbo confere mais brilho ao vidro)

LÂMPADAS FLUORESCENTES CONTÉM VAPOR DE MERCÚRIO
Por Tereza Cristina Bernardes *

São muito econômicas, mas antes da compra é importante observar: Somente adquirir o produto com selo PROCEL, pois foram testadas e aprovadas pelo IMETRO. Sua durabilidade varia em torno de 10 a 15mil horas, enquanto as que ainda não passaram pelo teste tem, por vezes, duração de 800 a mil horas, muitas não atendem ao índice de luminosidade indicado, ou seja, tem sido lesivas ao consumidor. Fazer a escolha de acordo com o ambiente em que o produto será utilizado: A luz mais branca ou azulada estimula a produtividade e as lâmpadas desta tonalidade são indicadas para áreas de serviço, cozinha, escritórios, escolas, hospitais. As de tonalidade mais amareladas são mais aconchegantes e para maior conforto ambiental são recomendadas para quartos, corredores, banheiros, salas de estar e de jantar. As lâmpadas fluorescentes compactas eletrônicas, são lâmpadas fluorescentes em tamanho reduzido, já com uma base do tipo rosca, igual as das incandescentes, permitindo assim a sua aplicação nos locais onde se utilizam lâmpadas incandescentes comuns.

O que muita gente ainda não sabe, é que as lâmpadas fluorescentes compactas ou tubulares, contém mercúrio, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Se rompidas liberam vapor de mercúrio, que será aspirado por quem as manuseia.

Em virtude da ampla utilização pela população, que necessita diminuir as contas de eletricidade e da toxidade do material não basta pensarmos em uma coleta diferenciada, é importantíssimo enfocarmos os cuidados no manuseio e no descarte para não quebrá-la. Ao manusea-las nunca segurar pelo vidro. Descarte - É recomendável que sejam descartadas em caixas de papelão ou protegidas com jornal, plástico bolha, entre outros, para evitar sua ruptura (como aliás deve ser para todo material perfurante e cortante ao ser descartado). No caso das lâmpadas, deverá ainda ser vedada para conter o vapor de mercúrio e proteger a saúde. Bem como para proteção do meio ambiente, pois o metal pesado - mercúrio, ao chegar à água subterrânea ou superficial, contamina-as. Serão contaminados também os peixes e tudo que lá se encontre e que poderá fazer parte da alimentação, sendo transmitido através da a cadeia alimentar.

Orientar os encarregados das trocas e esclarecer a população usuária - nunca quebrá-la.

Em caso de quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser limpo. Os cacos coletados de modo a não ferir quem os manipula e colocados em caixas de papelão ou protegidos com jornal, para evitar o rompimento da embalagem e deverão ser fechadas hermeticamente em sacos plásticos a fim de evitar contínua liberação.

Enquanto não se regulamenta a legislação, que criará normas para lâmpadas com mercúrio, é recomendável que a população não misture essas lâmpadas com o lixo doméstico, pois será rompida fatalmente, contaminando o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos funcionários da limpeza - local ou pública - bem como a saúde dos catadores, que vivem nos aterros e lixões. Sugerimos entrarem em contato com as Comphanias de Limpeza ou Secretarias do Meio Ambiente de seus Municípios a fim de informarem-se sobre o procedimento que deverão adotar neste momento. Em Niterói, a Secretaria do Meio Ambiente está informando através de jornais, entrevistas em rádios, palestras, informativos, mailing, entre outros, que a população poderá leva-las, aos Distritos da Companhia de Limpeza - CLIN em seu bairro e a CLIN, armazenará com os devidos cuidados e encaminhará para a reciclagem. É mais um esforço individual mas que trará repercussões muito positivas e benéficas para o meio ambiente e a saúde da população.

* Tereza Cristina Bernardes
Educadora Ambiental - Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Niterói.